A sua casa sempre tem uma resposta boa para dar
Outro dia um amigo veio com uma pergunta que, na hora, eu não soube responder. E como não suporto a idéia de perguntas não respondidas, fiquei pensando no assunto. O tema era, como quase sempre acontece, o universo da casa. Enquanto eu defendia com unhas e dentes a teoria de que a casa é um espelho de quem nela vive, ele se saiu com esta: “Houve um tempo na minha vida em que a mobília da minha casa se resumia a um colchão jogado no quarto e eu era muito feliz assim. O que a minha casa tinha a ver comigo?”. Ok, um colchão jogado no quarto...
Então vamos aos sinais que eu considero bons indícios de uma existência feliz em domicílio próprio. Cama sempre arrumada (para ter o prazer de bagunçar tudo de novo), flor de verdade num vaso bonito (só para ter um pouco de natureza por perto), comida feita na hora e, de preferência, numa cozinha com todos os equipamentos necessários para momentos de prazer à beira do fogão. Uma cor nas paredes, perfume gostoso no ar e música boa como trilha sonora
“Um colchão jogado no quarto”... Pensei em várias alternativas e a que mais me convenceu foi a de que, sim, aquele colchão solitário refletia o estado de espírito do meu interlocutor. Talvez ele estivesse num momento de transição. Mudando de uma fase da sua vida para outra. Saindo de um momento para começar outro. Um colchão jogado no chão lembra rebeldia, homens ou mulheres saindo da casa dos pais para iniciar uma nova etapa da vida. Nessas horas, um colchão é mobília à beça – que em algum momento vai precisar da companhia de outros móveis, de lençóis, uma luminária para acompanhar os livros, amontoados em algum outro ponto da casa. Quando se nota, está montado um lar-doce-lar, em total sintonia com o andamento da própria vida que está sendo iniciada ou reiniciada.
Está vendo só como a casa sempre tem a ver com a nossa vida? É só ficar atenta aos detalhes, às vezes totalmente óbvios, mas que, sabe-se lá por que, a gente deixa passar – talvez porque pareçam simples ou fáceis demais.
para embalar um momento “eu comigo mesma” ou “eu com quem eu mais gosto”. A lista é extensa, praticamente sem fim, e seria uma chatice preencher esta página com outros itens do gênero.
Então vamos aos sinais que eu considero bons indícios de uma existência feliz em domicílio próprio. Cama sempre arrumada (para ter o prazer de bagunçar tudo de novo), flor de verdade num vaso bonito (só para ter um pouco de natureza por perto), comida feita na hora e, de preferência, numa cozinha com todos os equipamentos necessários para momentos de prazer à beira do fogão. Uma cor nas paredes, perfume gostoso no ar e música boa como trilha sonora
“Um colchão jogado no quarto”... Pensei em várias alternativas e a que mais me convenceu foi a de que, sim, aquele colchão solitário refletia o estado de espírito do meu interlocutor. Talvez ele estivesse num momento de transição. Mudando de uma fase da sua vida para outra. Saindo de um momento para começar outro. Um colchão jogado no chão lembra rebeldia, homens ou mulheres saindo da casa dos pais para iniciar uma nova etapa da vida. Nessas horas, um colchão é mobília à beça – que em algum momento vai precisar da companhia de outros móveis, de lençóis, uma luminária para acompanhar os livros, amontoados em algum outro ponto da casa. Quando se nota, está montado um lar-doce-lar, em total sintonia com o andamento da própria vida que está sendo iniciada ou reiniciada.
Está vendo só como a casa sempre tem a ver com a nossa vida? É só ficar atenta aos detalhes, às vezes totalmente óbvios, mas que, sabe-se lá por que, a gente deixa passar – talvez porque pareçam simples ou fáceis demais.
para embalar um momento “eu comigo mesma” ou “eu com quem eu mais gosto”. A lista é extensa, praticamente sem fim, e seria uma chatice preencher esta página com outros itens do gênero.
A casa é um espelho do que você viveTexto: Chris Campos
Um comentário:
Como você falou muito sobre o colchão neste post segue um link de um artigo que escrevi a respeito:
Como Aumentar a vida Útil do seu Colchão.
Rodrigo Stulzer
http://stulzer.net/blog
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